domingo, 16 de novembro de 2008

PALAVRAS

Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1695&let=P&stat=0
Quantas vezes, ao longo da vida, observamos as bênçãos e os estragos causados por uma palavra.
Palavras o vento leva - diz o provérbio popular.Mas nem sempre é assim.
Há palavras que dificilmente conseguimos esquecer.
Muitas vezes, as palavras transmitem a gratidão de que está plena nossa alma.
Então, elas tomam a forma de doces expressões.
Em outras ocasiões, elas servem para demonstrar o desgosto que nutrimos.
Tornam-se amargas como o fel.
Há momentos em que as palavras são encorajadoras, leves, repletas de luz.
São a manifestação da amizade e do amor.
Em outros momentos, elas são como ácido: agridem os que as ouvem.
São tristes e dolorosas. Nesse instante, são as condutoras do desencanto e da infelicidade.
Sobre a natureza das palavras há uma reflexão a fazer: elas são a expressão daquilo que carregamos na alma.
Foi o próprio Jesus quem advertiu: Os lábios falam daquilo que está cheio o coração.
Que grande verdade!As palavras apenas traduzem o que ocorre dentro de nós.
Se acalentamos mágoa, desejo de vingança, revolta, ódio e dor, nossos lábios se abrirão para deixar sair uma torrente de palavras rudes.
E quem nos ouvir entenderá que trazemos o coração obscurecido por sentimentos doentios.
Haverá, inclusive, quem passe a nos evitar, a fim de não ter contato com essa descarga de mau humor ou de depressão.
Por outro lado, se nos expressamos mediante palavras de engrandecimento, bem-estar, alegria e paz, nossa boca se tornará instrumento da esperança e da fraternidade.
E quem nos ouvir deduzirá que trazemos a alma clara, iluminada por sentimentos saudáveis.
Haverá até quem nos procure, para ter contato com a torrente de otimismo e serenidade (*) que deixamos escapar dos lábios.
É bem verdade que passamos a maior parte do tempo alternando entre momentos risonhos e os de raiva ou tristeza.
Por isso, o nosso desafio diário é tornar cada vez mais freqüentes os estados de ânimo felizes.
Nossa tarefa é nos educar para que nossos lábios sejam instrumentos do bem que habita em nós.
É essencial moderar a língua, medir as palavras, pensar antes de falar.
Melhor ainda: é imprescindível educar os sentimentos, disciplinar a mente, ser firme no combate ao desejo por reclamações, fofocas e comentários ferinos.
Somos Espíritos imortais, responsáveis pelo impacto de nossas palavras, pensamentos e atitudes.
Responderemos a Deus e à nossa consciência, por todas as palavras ferinas que dirigirmos aos outros.
Sim, pois as palavras têm força e podem causar tremendos impactos sobre a vida alheia.
Que este impacto seja, então, positivo.
Que cada uma de nossas palavras seja de estímulo, amizade, fraternidade, pacificação.
Mesmo quando discordarmos, sejamos moderados, prudentes e bondosos.
Não esqueçamos: sempre há um sabor para pôr nas palavras: a doçura do mel ou o amargor do fel.
A escolha é inteiramente de cada um.

Redação do Momento Espírita
Em 07.12.2007.www.momento.com.br

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO

Se procuras ensejo para realizar-te,
em matéria de paz e felicidade, age e serve sempre.

Emmanuel

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO (ESE)